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E você, sofre de insônia? Aprenda dicas para fazer o diagnóstico correto.

 E você, sofre de insônia? Aprenda dicas para fazer o diagnóstico correto.

Demorar para pegar no sono, acordar durante a noite ou sentir que o sono não foi reparador são alguns dos sinais que podem ajudar no diagnóstico de insônia. Estima-se que um a cada cinco adultos sofram com esse distúrbio.

No entanto, existem diversos tipos de problema e, para cada um deles, um tratamento específico. Por isso, identificar a causa e saber se está relacionada a uma doença física, mental ou a um fator ambiental é o primeiro passo para a solução.

Por exemplo, existem pessoas que não conseguem dormir com claridade e, isso acontece porque a luz inibe a produção de melatonina, hormônio que nos faz dormir. Nesses casos, até mesmo a luz de aparelhos eletrônicos ou pequenas frestras de portas e janelas são suficientes para atrapalhar o sono. A dica, nesse caso, é usar uma fita isolante, um pano ou até mesmo um tapete para cobrir e, assim, dormir melhor.

Outro fator que pode atrapalhar é o barulho, o ronco do marido, buzinas, sirenes, choro do filho, o barulho da máquina de lavar ou até mesmo os passos do vizinho de cima podem atrapalhar o sono. Por isso, nesse caso, a dica é usar protetores auriculares, vendidos em lojas de material de construção ou decoração, que são descartáveis e mais duráveis.

Há ainda quem se incomode com o calor ou frio em excesso na hora de dormir e, nessa situação, a recomendação é tomar um banho morno ou até frio já que ficamos mais sonolentos quando a temperatura do corpo está baixa. Além disso, é importante prestar atenção na escolha do colchão ou travesseiro, nesse caso, não há muitas regras e a recomendação é que os objetos sejam escolhidos de acordo com os gostos e preferências de cada um.

Se a causa da insônia for um problema mental, pode ser depressão, ansiedade, bipolaridade ou até mesmo estresse. Nesses casos, não há como dormir melhor se o problema de base não for tratado.

Para melhorar o sono, é importante ainda evitar algumas coisas antes de dormir, como cafeína, atividade física, celular, internet e também preocupações do dia a dia. Em alguns casos, as pessoas recorrem a medicamentos para ajudar a pegar no sono, mas é preciso tomar cuidado já que é muito comum tomarem remédios que não foram feitos para dormir, mas que têm a sonolência como efeito colateral.

O uso contínuo desses medicamentos, como relaxantes musculares, antialérgicos, ansiolíticos ou remédios para enjoo, por exemplo, pode provocar arritmias e trazer conseqüências perigosas para o organismo, como até mesmo dependência.

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